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Fundação Grabois reúne-se com Renato Rabelo

A partir deste primeiro de abril de 2016, o ex-presidente do PCdoB por mais de 13 anos, Renato Rabelo, passa a ocupar a Presidência da Fundação, assim como os demais integrantes do corpo de direção da Fundação, que foram indicados pela Comissão Política Nacional do PCdoB e eleitos pelo Conselho Curador da Fundação Maurício Grabois.

Adalberto Monteiro que presidiu a Fundação desde quando foi instituída em 2008, até março de 2016,  continuará como membro da direção da Fundação, na função de Secretário-Geral da instituição. Sem a pretensão de formalizar um balanço de gestão, Monteiro apenas comentou os avanços ocorridos desde que o Instituto Maurício Grabois foi convertido em Fundação, adquirindo novo status e influência junto ao Partido e se espalhando pelo país em seções estaduais, exercendo papel protagonista no trabalho de formação e comunicação do PCdoB, assim como na pesquisa, elaboração e documentação histórica.

“É a primeira vez, desde a redemocratização, que o PCdoB reuniu condições e convicções para, de maneira metódica e planejada, procurar dar resposta a um trabalho muito importante para uma legenda que caminha para o centenário”, disse Monteiro sobre o Centro de Documentação e Memória (CDM). Ele também citou a edição de cerca de 50 livros tratando dos temas mais diversos de interesse dos comunistas, como também o resgate de sua história.

“Acredito que o Renato, pelo que representa para o nosso Partido e pelo diálogo que tem com as demais forças de esquerda e progressistas, ao aceitar assumir a Fundação, regendo essa equipe de diretores, tem um significado importante. Nesse patamar que chegamos, a Fundação Maurício Grabois pode ter um novo impulso e se adentrar a um estágio mais elevado de consolidação”, disse o novo secretário-geral, salientando, também, que a Fundação poderá enriquecer sua trajetória. “Ao nos liderar nesse trabalho coletivo, ouso dizer com humildade, que o Renato pode ir além do que é ao interagir com esse tipo de trabalho e com essa equipe”.

O vice-presidente do PCdoB, e membro do Conselho Curador da Fundação, Walter Sorrentino, destacou a importância do papel formulador do novo presidente para a estratégia da Fundação junto ao Partido. Sorrentino se disponibilizou para uma contribuição maior, para além da curadoria, inclusive na intermediação entre a entidade e outros organismos, como também na construção partidária, por meio da formação e da sistematização mais ativa da ação institucional e de políticas públicas. “Precisamos reafirmar a necessidade de aumentar o intercâmbio internacional com as forças progressistas e comunistas da América Latina, pela referência que o PCdoB significa para a compreensão desse ciclo progressista no Continente. Há uma carência muito grande nesse sentido em outros países”, sugeriu.

Rabelo, por sua vez, destacou a importância do trabalho de propaganda para o partido.  Ele considera que a comunicação promove uma agitação conjuntural importante, mas o que dá lastro às ideias, sentido, definição e fôlego é a propaganda. “Por isso, partidos sem história vivem de comunicação e agitação, sem ir além disso. A importância da frente de ideias e da luta teórica é uma questão essencial para formar uma corrente. Para um partido com a missão que tem o Partido Comunista, essa frente teórica e de ideias é fundamental para a continuidade desse partido”, ressaltou ele, enfatizando também o papel de documentação e memória para um partido com história longeva, vivida em grande parte na clandestinidade.

Ele também fez uma apresentação da importância da análise profunda do atual contexto do capitalismo e da estrutura política do Brasil para o trabalho da Grabois, concernente à elaboração teórica e estratégica. “Nós temos que formar publicistas em todo canto, gente com capacidade de analisar a situação atual e ter horizonte, sem se perder no praticismo do dia-a-dia. Este é o grande desafio”, afirmou.

Rabelo recebeu as boas-vindas do diretor Administrativo e Financeiro, Leocir Costa Rosa, da diretora de Formação, Nereide Saviani, do diretor de Políticas Públicas, Rubens Diniz, do diretor de Estudos e Pesquisa, Aloísio Barroso, da conselheira fiscal Julia Roland e do curador Nivaldo Santana, assim como dos funcionários Osvaldo Bertolino, Rosemeire Sinhorini, Laíssa Duarte, Felipe Spadari e Fernando Garcia.