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Artigos
Da ditadura militar brasileira*
Neste ensaio, o autor defende a correção teórica e política da utilização dos conceitos golpe e ditadura militar para definirem o movimento armado que derrubou o governo Jango em 31 de março de 1964 e o regime discricionário que se seguiu, durando 21 anos. Em defesa de sua tese, utiliza-se das posições oficiais das principais organizações de esquerda daquele período – como o PCB, PCdoB, PCBR, ALN, AP-ML - e da própria teoria política marxista. O texto também nos apresenta um breve histórico do processo de militarização do Estado brasileiro pós-1964 e da gradual eliminação política dos apoiadores civis do golpe. O tema ganha maior relevância quando o presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro, afirma não termos tido um golpe militar e sim um movimento cívico-militar" Por Augusto Buonicore Publicado em 30.03.2019 -
Entrevistas
Nei Lopes: O dicionarista heterodoxo
Historiador do samba, compositor de música popular e especialista em línguas e culturas da África escreveu mais de 30 mil verbetes Publicado em 04.02.2019 -
Notícias
Atentados de direita fomentaram AI-5
Cinquenta anos depois do ato que sepultou as liberdades democráticas no país, a Agência Pública obtém documentos que provam que foi a direita paramilitar, e não a esquerda, que deu início a explosões de bombas e roubos de armas Por Vasconcelo Quadros Publicado em 02.10.2018 -
Notícias
Rosas Vermelhas, de Renato Dias, será lançado dia 11 em Goiânia
O livro ‘Rosas Vermelhas – Mulheres, Luta Armada, Tortura, Desaparecimento, Exílio Forçado’, do sociólogo Renato Dias, será lançado nesta segunda (11), às 18h, na Assembleia Legislativa de Goiás. Por Divulgação Publicado em 08.06.2018 -
Artigos
Geisel e a CIA: duro golpe no revisionismo historiográfico
Historiador analisa memorando da CIA recentemente descoberto que sugere que o ex-presidente autorizava execuções de prisioneiros e opositores à ditadura militar nos anos 1970 Por Diorge Alceno Konrad Publicado em 01.06.2018 -
Artigos
O 1968 operário: As greves de Contagem e Osasco
Quando falamos em 1968 pensamos automaticamente no grande movimento de contestação juvenil que tomou as ruas das principais cidades da França, Alemanha, Praga, dos Estados Unidos, México e Brasil. Mas, não houve apenas um 1968 estudantil, embora este tivesse tido maior força e visibilidade. Existiu, também, um 1968 operário. Na França, o “68 de macacão” se apresentou com toda a sua pujança na grande greve geral realizada em maio daquele ano. No Brasil, ele teve dois momentos marcantes: as greves de Contagem (MG) e de Osasco (SP). Por Augusto C. Buonicore Publicado em 09.05.2018 -
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O morcego
Apontado pela crítica como o melhor livro do poeta, Zodíaco representa "o cumprimento de um ambicioso projeto de descrever a máquina da natureza". A natureza e a terra natal (Piauí) são o centro do livro, já preocupado com a devastação, no início do século XX (1917). Mesclam-se a técnica apurada parnasiana e o verso livre, assim como efeitos sonoros que mostram a musicalidade do poeta. Por Da Costa e Silva Publicado em 01.11.2016 -
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NEGRA!
Em trecho do prefácio, o poeta Alberto da Costa e Silva, que já foi presidente da Academia Brasileira de Letras, ressalta que todos os poetas dessa coletânea da África de língua portuguesa viveram a comum experiência do império e quase todos puseram suas vontades na luta contra o colonialismo. Não se estranhe, por isso, que o idioma que foi de opressão e mando seja usado, em alguns deles, com remorso, mágoa e, aqui e ali, rancor ou amargura. Mas é em português que expressam o que sentem - e o que sentem com a intensidade de poetas. Por Joaquim Cordeiro da Mata Publicado em 30.09.2015 -
Resenhas
"O menino que a ditadura matou" conta a história do mais jovem desaparecido político
Na última terça-feira, 23, foi lançado em Goiânia o livro “O menino que a ditadura matou”, sobre o desaparecido político mais jovem do Brasil, escrito pelo jornalista e sociólogo Renato Dias. A obra autografada na Assembleia Legislativa de Goiás, conta a história de Marcos Antônio Dias e de sua mãe, morta em 2006. 45 anos depois, a família ainda quer encontrar os restos mortais do estudante. Por Redação Publicado em 26.06.2015 -
Artigos
As vísceras da associação criminosa Veja-Globo
Coação moral. Essa é a única finalidade da matéria da revista "Veja" que tenta interferir na decisão soberana dos eleitores na votação do segundo turno das eleições presidenciais. Ao classificar a atitude como criminosa, a presidenta Dilma Roussef fez uma constatação que traduz uma prática contumaz desta publicação, um dos vértices da mídia golpista brasileira. As Organizações Globo são o seu principal comparsa nessas práticas. Por Osvaldo Bertolino Publicado em 24.10.2014 -
Especiais
REPORTAGEM: Ato no Tuca lembra 50 anos do golpe de 1964
Ato no Tuca, teatro da PUC-SP, lembrou os cinquenta anos do golpe militar de 1964 com música, poesia e denúncias. Organizado por uma ampla variedade de entidades, o evento contou com a participação de aproximadamente seiscentas pessoas. Por Osvaldo Bertolino Publicado em 10.04.2014 -
Artigos
Ato no Tuca lembra 50 anos do golpe de 1964
Ato na no Tuca, teatro da PUC-SP, lembrou os cinquentas anos do golpe militar de 1964 com música, poesia e denúncias. Organizado por uma ampla variedade de entidades, o evento contou com a participação de aproximadamente seiscentas pessoas. Por Osvaldo Bertolino Publicado em 03.04.2014 -
Autores
Da ditadura militar brasileira – 2ª parte
Na primeira parte deste artigo, Buonicore demonstrou que a utilização dos conceitos golpe militar e ditadura militar não foram criados para encobrir o caráter de classe daqueles acontecimentos e sim para captar suas especificidades. Os críticos de esquerda do conceito ditadura militar – que o acusam de encobrir a participação dos empresários naquele regime – incorrem no erro de confundir a natureza de classe do Estado com a sua forma. Por Augusto C. Buonicore Publicado em 05.03.2014 -
Artigos
Os 45 Anos de AI5: A sexta-feira 13 mais funesta da nossa história
O golpe dentro do golpe, que levou ao paroxismo o fechamento ditatorial do País, foi o lance decisivo da disputa interna entre a linha dura militar (que queria radicalizar o arbítrio) e os conspiradores originais (oficiais veteranos da participação brasileira na 2ª Guerra Mundial). Por Celso Lungaretti Publicado em 13.12.2013 -
Artigos
Brasil cada vez maior
Exploração ou solidariedade? A pergunta ecoa por toda a América Latina e também dentro do Brasil. A resposta pode ser: as duas coisas. Sob o governo Lula, um subsídio tornou possível por fim aos ‘apagões’ de energia na capital do Paraguai. Empresários da Fiesp, por sua vez, concluiram que podem competir com a China ao produzir com mão de obra barata do Paraguai. Por Renaud Lambert Publicado em 03.06.2013 -
Notícias
RN prepara mapa de repressores e reprimidos durante a ditadura de 1964
Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Natal coordena produção de um mapa político que incluirá os nomes e as funções dos agentes da repressão e das vitimas da ditadura civil-militar de 1964. A iniciativa integra o projeto RN/Nunca Mais e tem apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Por Dermi Azevedo Publicado em 01.03.2013 -
Notícias
Historiadora francesa defende Comissão da Verdade
A historiadora francesa Maud Chirio, professora da Universidade de Marne La Vallée, é uma especialista no regime militar do Brasil (1964-1985). É de sua autoria, por exemplo, o recém-publicado estudo "A Política nos Quartéis — Revoltas e Protestos de Oficiais na Ditadura Militar Brasileira" (editora Zahar), que trata das divergências dentro do regime. Publicado em 29.03.2012 -
Notícias
Deputados propõem tirar nome de ditador da ponte Rio-Niterói
Deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) defende homenagem ao sociólogo Betinho, que se notabilizou na defesa dos direitos humanos. Atualmente a obra chama-se oficialmente ponte Presidente Costa e Silva. O sociólogo Candido Grzybowski, atual diretor do Ibase, enfatiza a importância da alteração do nome da ponte Rio-Niterói no contexto da instalação dos trabalhos da Comissão da Verdade. Publicado em 13.03.2012 -
Notícias
O centenário de Jorge Amado, o contador de histórias
Houve um tempo em que os escritores brasileiros de ficção costumavam despertar paixão entre os leitores. Jorge Amado era um deles, possivelmente o que mais paixão provocava no grande público, num grupo que incluía Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Érico Veríssimo, entre outros. Esse tempo acabou. Hoje, a relação dos brasileiros com seus autores contemporâneos é de outra ordem. Por Rachel Bertol Publicado em 06.01.2012 -
Notícias
AI-5: 43 anos do mais terrível Ato Institucional da ditadura militar
Publicado em 13.12.2011