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Artigos
Investida baixa contra Losurdo joga água no moinho de quem?
O livro Domenico Losurdo, um farsante na terra dos papagaios – ensaios sobre o estalinismo e o neo-estalinismo no Brasil, de Mário Maestri, vem a público dois anos após a morte do filósofo marxista italiano. Composto por apresentação, introdução e onze capítulos (161 páginas), divididos em três partes, o título promete o que o livro não cumpre. Os capítulos são oriundos de postagens de Facebook e em páginas de internet parceiras do autor, segundo nos informa o próprio Maestri. Por Fernando Garcia de Faria* Publicado em 31.08.2020 -
Artigos
Sérgio Moro e a frente ampla dos comunistas pela FEB
O ministro faz demagogia, por pertencer ao campo ideológico oposto ao que mobilizou os chamados “pracinhas” para combater o nazifascismo na Europa. Por Osvaldo Bertolino Publicado em 14.01.2020 -
Artigos
Da ditadura militar brasileira*
Neste ensaio, o autor defende a correção teórica e política da utilização dos conceitos golpe e ditadura militar para definirem o movimento armado que derrubou o governo Jango em 31 de março de 1964 e o regime discricionário que se seguiu, durando 21 anos. Em defesa de sua tese, utiliza-se das posições oficiais das principais organizações de esquerda daquele período – como o PCB, PCdoB, PCBR, ALN, AP-ML - e da própria teoria política marxista. O texto também nos apresenta um breve histórico do processo de militarização do Estado brasileiro pós-1964 e da gradual eliminação política dos apoiadores civis do golpe. O tema ganha maior relevância quando o presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro, afirma não termos tido um golpe militar e sim um movimento cívico-militar" Por Augusto Buonicore Publicado em 30.03.2019 -
Artigos
A importância da incorporação do PPL ao PCdoB: uma visão histórica
"Em todos os processos de ingresso e incorporações, ocorreram dúvidas e mesmo divergências no interior da organização que incorporava ou era incorporada. Isso é natural. Mas o que predominou foi a confiança de que aquilo representava algo positivo para a luta do nosso povo". Por Augusto Buonicore Publicado em 27.01.2019 -
Artigos
O Partido Comunista, a cultura e os intelectuais nos anos 1940 e 1950
O papel central desempenhado pelos comunistas na luta contra o nazifascismo atraiu a simpatia de parcelas significativas da intelectualidade brasileira. Ao final da Segunda Guerra Mundial, o prestígio da URSS e de Luiz Carlos Prestes, denominado Cavaleiro da Esperança, estava no seu auge. Na verdade, desde meados da década de 1930 artistas e intelectuais haviam começado a ingressar às fileiras do Partido Comunista do Brasil. Por Augusto C. Buonicore Publicado em 28.11.2018 -
Artigos
O Partido Comunista do Brasil em 1968
O ano de 1968 foi marcado pela primeira grande crise do regime militar. Acontecimentos como esse impactam fortemente os partidos políticos, especialmente os que procuram representar os interesses nacionais e populares. Este artigo tratará da atuação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) naquela rica conjuntura. A história desta organização continua sendo um dos buracos da historiografia da esquerda brasileira, apesar dos avanços ocorridos nestes últimos anos. Por Augusto C. Buonicore Publicado em 23.11.2018 -
Especiais
DESCOBRINDO O POVO BRASILEIRO (VII): Werneck Sodré e o Povo Brasileiro
Neste artigo não pretendemos fazer uma exaustiva análise da rica obra do historiador comunista Nelson Werneck Sodré, e sim analisar um único texto: Quem é o povo no Brasil? Essa escolha nos parece óbvia, pois nele o autor expõe de maneira mais clara, até didática, o seu conceito de povo brasileiro. Dentro da velha e respeitável tradição marxista e leninista, abordada no artigo anterior, ele escreveu o seu pequeno ensaio, publicado na coleção Cadernos do Povo Brasileiro, da Editora Civilização Brasileira. Posteriormente, o texto foi incorporado à segunda edição de Introdução à Revolução Brasileira (1963). Por Augusto C. Buonicore Publicado em 08.11.2018 -
Especiais
DESCOBRINDO O POVO BRASILEIRO (VI): A Concepção Marxista de Povo
Para os marxistas, o povo brasileiro não seria uma determinação do clima, da raça ou mesmo da cultura trazida pelas três raças formadoras (portuguesa, africana e indígena). Não existiria nele uma essência geral, a-histórica. O nosso povo seria o resultado do processo complexo e contraditório de evolução da nossa formação econômica, política e social. Como esses diversos fatores estão em constante desenvolvimento, o povo também não pode ser considerado uma realidade estanque. Assim, as contribuições dos marxistas foram, em primeiro lugar, negar a existência de uma essência geral do povo brasileiro – e, por sinal, em qualquer outro povo no mundo. Em segundo lugar, constatar que o povo não forma um todo homogêneo e está dividido em classes, frações de classe e categorias sociais em constante disputa. Por Augusto C. Buonicore Publicado em 16.10.2018 -
Notícias
2018, Ano Karl Marx: obra continua no centro do debate
Em 5 de maio de 1818, nasceu Karl Marx, na cidade de Treveris, Alemanha. Há duzentos anos de seu nascimento, sua obra intelectual e política continua no centro de muitos dos principais debates do século 21. E não somente nos espaços das esquerdas e das classes subalternas, mas também entre os burgueses e seus intelectuais, todos tentando entender o capitalismo e seus impasses atuais. Por Gustavo Codas Publicado em 09.01.2018 -
Artigos
A multidimensionalidade do pensamento de Marx em O Capital: 150 anos de uma obra para mudar o mundo
Uma análise do significado histórico da principal obra de maturidade de Marx: O Capital, a partir do seu papel na compreensão da modernidade, estabelecida a partir da dinâmica capitalista e sua historicidade; sua significação enquanto obra de estabelecimento de padrão de cientificidade para as ciências sociais. Por José Raimundo Trindade Publicado em 23.08.2017 -
Notícias
65 livros para adquirir no 3º Salão do Livro Político
Escolher seis dezenas de livros de uma feira que terá mais de mil é necessariamente arbitrário e deixará de fora muitas obras de relevância do pensamento político ali exposto. De qualquer forma as escolhas tentaram seguir coerência com o variado leque de editoras, autores e assuntos que estarão disponíveis nos quatro dias do evento. Segue uma lista, em ordem alfabética, dos principais livros que estarão expostos no 3º Salão do Livro Político (5 a 8 de junho no Tucarena - PUC-SP). Todos os resumos dos livros são indicações das próprias editoras. É preciso mencionar também, que no 3º Salão do Livro Político tem revistas políticas e teóricas que ajudam a compreender o cenário político de imensa complexidade que o Brasil e o mundo vivem nos dias atuais. Dentre elas Caros Amigos, Carta Capital, Crítica Marxista, Le Monde Diplomatique, Margem Esquerda, Princípios e outras. Boas compras e boa leitura! Por Fernando Garcia Publicado em 30.05.2017 -
Artigos
O 13 de Maio e a luta pela Abolição da Escravidão
A libertação dos escravos não ocorreu por decisão voluntária dos fazendeiros paulistas, e muito menos foi uma dádiva da família imperial. Ela foi fruto de uma grande luta popular, que envolveu diretamente os próprios escravos. O autor discorda da tese que a Abolição teria sido uma "coisa de branco" e não teria sido "a casta dos escravos que destruiu o trabalho escravizado”. Por Augusto Buonicore Publicado em 12.05.2017 -
Especiais
Racismo e Ciência no Brasil pós-abolição (1888-1930)
As ideias pseudocientíficas predominantes na Europa na segunda metade do século XIX influenciaram fortemente a intelectualidade brasileira até a década de 1930. As ideologias racistas, trans-vestidas de ciência, serviram para justificar as restrições à cidadania da grande maioria do nosso povo, composta de pessoas não-brancas, e buscaram transformar aquilo que seria uma consequência nefasta do nosso processo de desenvolvimento histórico-social em coisa natural. Por Augusto C. Buonicore Publicado em 20.02.2017 -
Artigos
Friedrich Engels: As Influências do "General" na Parceria com o "Mouro" e no Socialismo Internacional
Este artigo faz uma breve reflexão acerca das contribuições de Engels para a gênese do marxismo, evidenciando sua autonomia e originalidade de ações e ideias, bem como sua participação e influência na parceria com Marx e no movimento operário internacional. Também serão analisados os possíveis motivos que o levaram a ser significativamente esquecido nos espaços acadêmicos, políticos, culturais, sindicais, escolares, na literatura marxista e no imaginário popular. Por Wallace Cabral Ribeiro Publicado em 17.11.2016 -
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Formação do Estado Burguês no Brasil
"A formação do Estado nacional brasileiro teve na proclamação da Independência em 1822 seu momento decisivo, mas ele só se concluiu em 1831, quando da abdicação e o exílio de D. Pedro I. Afirmou Caio Prado Jr.: "O Primeiro Reinado não passara de um período de transição (...). Com a abdicação de D. Pedro I chega a revolução da independência ao termo natural de sua evolução: a consolidação do Estado Nacional. No entanto, ao contrário de Caio Prado Jr., o autor deste artigo acredita que o Estado brasileiro durante o período imperial (1822-1889) tenha sido "escravista moderno" e não capitalista. O Estado no Brasil até 1888 foi um aparelho especial a serviço da conservação e reprodução das relações de produção escravistas, do latifúndio e da monocultura agroexportadora". Por Augusto C. Buonicore Publicado em 05.10.2016 -
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A revolução burguesa no Brasil
Mas, afinal, quais as particularidades dessa revolução burguesa brasileira? O capitalismo no Brasil é um capitalismo tardio. Aqui o processo de revolução burguesa, num sentido amplo, coincidiu com o tempo histórico em que a burguesia dos países capitalistas centrais havia deixado de ser revolucionária. Assim a burguesia nascente evitou envolver as massas populares, especialmente os camponeses, nos movimentos políticos e revolucionários. Essa revolução desdobrou-se em inúmeros episódios, que assinalaram seu avanço “lento, gradual e seguro”. No Brasil, o fim do tráfico negreiro (1850), a Abolição da escravidão (1888), a Proclamação da República (1889) e a derrubada da República Velha (1930) foram marcos dessa revolução burguesa a 'fogo lento. Por Augusto César Buonicore Publicado em 12.09.2016 -
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50 anos da 6ª Conferência do PCdoB – União dos brasileiros contra a ditadura
A consolidação do trabalho de reorganização iniciado em 1962, o ingresso de novos militantes vindos de outros agrupamentos de esquerda, sua expansão para vários estados, e o novo quadro político aberto com o golpe militar de 1964 exigiram repensar a tática e os métodos de organização do Partido Comunista do Brasil. Por isso, foi convocada a 6ª Conferência Nacional no início de 1966. Por Augusto C. Buonicore Publicado em 27.06.2016 -
Notícias
Ato pela legalidade democrática reunirá intelectuais e juristas no Tuca
Em defesa da Constituição de 88 e da democracia brasileira, o Fórum 21 e o Centro Acadêmico 22 de Agosto, da Faculdade de Direito da PUC-SP, com apoio de várias entidades da sociedade civil, promovem na quarta-feira, dia 16 de março às 19 horas, o Ato pela Legalidade Democrática. Publicado em 15.03.2016 -
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O pensamento radical de Clóvis Moura
O texto que o Portal Grabois divulga é uma das apresentações à segunda edição do livro Dialética Radical do Brasil Negro do professor Clóvis Moura. Esta obra estava se tornando uma verdadeira raridade bibliográfica. Fato que acarretava grandes prejuízos àqueles estudiosos e militantes dos movimentos sociais que desejavam ter contato direto com essa interpretação radical e original da formação social brasileira. Por Augusto Buonicore Publicado em 19.06.2015 -
Especiais
1922: o ano da ruptura
O historiador marxista inglês Eric Hobsbawn na sua obra Era dos Extremos – A breve história do século XX, afirma que embora cronologicamente o século houvesse começado em 1901, do ponto de vista político-econômico-social o século havia começado em 1914, quando da eclosão da Primeira Guerra Mundial “que assinalou o colapso da civilização ocidental do século XIX”. Por Augusto C. Buonicore Publicado em 25.03.2015