Mulheres cientistas: por que ainda somos consideradas minoria?
ANA PAULA BUENO
Dentre 11 países, Brasil e Portugal são os países que mais contam com publicações científicas de mulheres cientistas, 49%. Na área de exatas as publicações científicas feitas por mulheres correspondem a apenas 25% do total no Brasil. Essa baixa representatividade das mulheres nas exatas é observada há anos sem que sejam necessárias pesquisas específicas.

 

ANPG homenageia mulheres cientistas
REDAÇÃO ANPG
Em referência ao Dia Internacional das Mulheres, a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) homenageia as mulheres cientistas com nomes de destaque nos debates por mais espaços de poder e representatividade feminina na ciência no Brasil e no mundo. Na biografia e nas pesquisas dessas cientistas destaca-se o enfrentamento para afirmarem sua capacidade e competência nos diversos ramos da ciência. Algumas delas, mesmo que não tenham sofrido diretamente certa discriminação de gênero, ainda dedicam suas pesquisas a temas de direitos sociais.

 

Mulheres são maioria na pós-graduação brasileira
ANPG
Os dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) sobre o Sistema Nacional de Pós-Graduação apontam que as mulheres são maioria nessa modalidade da educação brasileira. Os números mais recentes, de 2015, indicam 175.419 mulheres matriculadas e tituladas em cursos de mestrado e doutorado, enquanto os homens somam 150.236, uma diferença de aproximadamente 15%.

 

Mulheres já produzem metade da ciência do Brasil, diz levantamento
EVERTON LOPES BATISTA E SABINE RIGHETTI

A proporção de mulheres que publicam artigos científicos –principal forma de avaliação na carreira acadêmica– cresceu 11% no Brasil nos últimos 20 anos. Agora elas publicam quase a mesma quantidade que os pesquisadores homens (49%).