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Depois de intensos debates e avaliações conjunturais, os comunistas aprovaram resolução que defende a formação de uma ampla frente em defesa do Brasil, do desenvolvimento e da democracia.

A resolução final defende a construção de uma frente ampla que reúna todas as forças políticas do campo democrático e patriótico em defesa da democracia, da economia nacional e da retomada do crescimento. “Somente uma frente dessa natureza que una as forças patrióticas, progressistas e democráticas da Nação será capaz de enfrentar, isolar e derrotar o consórcio da oposição que na ofensiva trama o retrocesso”, diz o documento.

Para o PCdoB é fundamental construir essa frente em torno de uma agenda unificada que atenda aos anseios da população, como a defesa da democracia, da legalidade, do mandato legítimo e constitucional da presidenta Dilma; defesa da Petrobras, da economia e da engenharia nacional; combate à corrupção, fim do financiamento empresarial das campanhas; e pela retomada do crescimento econômico do país e garantia dos direitos sociais e trabalhistas.

A conferência salientou ainda o papel destacada do campo progressista e de esquerda no âmbito da frente ampla. Para os comunistas, o bloco de esquerda formado por partidos, organizações, entidades, lideranças de amplos setores do povo, da cultura e da intelectualidade, sociedade em geral, deve atuar fortalecer a frente por meio da mobilização social e popular, “sem o que não se derrota o golpismo da direita, nem se impulsiona a realização das reformas estruturais democráticas”.

A conferência, que iniciou na sexta (29) e encerra neste domingo (31) no auditório da Unip, na capital paulista, conta com a participação de cerca de 500 pessoas de todo o pais, entre delegados e convidados.

A abertura do evento contou com a participação de diversas autoridades, entre as quais, a presidenta Dilma Rousseff e os ministros da Justiça, José Eduardo Cardoso, e da Previdência, Carlos Gabas.

Transição

A plenária final do evento foi marcada pela transição oficial, com aprovação dos delegados, da presidência nacional do PCdoB, que passa a ser comandada pela deputada federal pernambucana Luciana Santos, que sucederá no cargo ocupado, até então, por Renato Rabelo, que dirigiu o partido nos últimos 13 anos. Luciana será a primeira mulher a presidir um partido político.