ó

os doces velhinhos
que governam o mundo (e eu e
você se a gente não abrir o
olho)

Ó,

os queridos benévolos tolos
Ele-e Ela-
peças de museu de cera cheias
de idéias mortas (os oh

quintilhões de incríveis
tremebundos pios desdentados
sempre-tão-interessados-
nos-negócios-alheios

bípedes) OH
os chatos
caros supérfluos velhos b
o

des

40 Poem(a)s
E. E. Cummings
Tradução: Augusto de Campos
Editora Brasiliense –edição 1986